TIC em Contextos de Educação Inclusiva
Este site tem como finalidade global reconhecer as novas tecnologias de informação e comunicação como recurso privilegiado da educação especial e especificamente:
- Divulgar programas e aplicações, com vista à utilização pessoal e profissional;
- Promover um espaço dinâmico de reflexão;
- Difundir dispositivos e periféricos especialmente indicados para pessoas com limitações sensoriais e motoras;
- Dar a conhecer ferramentas informáticas de suporte à comunicação aumentativa e alternativa;
- Partilhar actividades de aprendizagem utilizando símbolos, imagens, sons e voz;
- Integrar as questões da acessibilidade numa óptica de desenho universal e desenvolvimento inclusivo.
Educação Inclusiva
No seguimento de grandes investigações efectuadas, algumas delas sobre a responsabilidade da UNESCO, decorreram e ainda se realizam conferências e compromissos internacionais, como o Fórum Mundial de Educação para Todos (Jomtien, Tailândia, 1990), as Normas sobre a Igualdade de Oportunidades para Pessoas com Deficiências (1993), a Declaração de Salamanca (1994), a Carta do Luxemburgo (1996), o Enquadramento da Acção de Dakar (2000) e a Declaração de Madrid (2002), que preconizam a “educação para todos”, uma “educação inclusiva” promotora do sucesso de todos e de cada um, assente em princípios de direito e não de caridade, igualdade de oportunidades e não de discriminação, seja ela positiva ou negativa. Embora os compromissos internacionais, assumidos pelos políticos, sejam muito importantes, eles não desencadeiam, por si só, práticas diferentes nas comunidades a que se dirigem.
A educação inclusiva é um dos grandes desafios da educação de hoje porque imputa à escola a responsabilidade de deixar de excluir para incluir e de educar a diversidade dos seus públicos, numa perspectiva de sucesso de todos e de cada um, independentemente da sua cor, raça, cultura, religião, deficiência mental, psicológica ou física.
A implicação de todos os intervenientes no processo de tomada de decisão sobre as mudanças a realizar e a sua operacionalização, numa dinâmica de acção/reflexão/acção contínua e sistemática, poderá ser, para os professores em geral e para os professores de ensino especial em particular, uma estratégia eficaz de resolução de alguns dos actuais problemas das escolas e das salas de aula.
A educação inclusiva pressupõe escolas abertas a todos, onde todos aprendem juntos, quaisquer que sejam as suas dificuldades, porque o acto educativo se centra na diferenciação curricular inclusiva, construída em função dos contextos de pertença dos alunos, à procura de vias escolares diferentes para dar resposta à diversidade cultural, implementando uma praxis que contemple diferentes metodologias que tenham em atenção os ritmos e os estilos de aprendizagem dos alunos (Roldão, 2003 citado por Sanches, 2005).
Fonte: Sanches, I. (2005). Compreender, Agir, Mudar, Incluir. Da investigação-acção à educação Inclusiva. Revista Lusófona de Educação, 5, pp: 127-142
A educação inclusiva é um dos grandes desafios da educação de hoje porque imputa à escola a responsabilidade de deixar de excluir para incluir e de educar a diversidade dos seus públicos, numa perspectiva de sucesso de todos e de cada um, independentemente da sua cor, raça, cultura, religião, deficiência mental, psicológica ou física.
A implicação de todos os intervenientes no processo de tomada de decisão sobre as mudanças a realizar e a sua operacionalização, numa dinâmica de acção/reflexão/acção contínua e sistemática, poderá ser, para os professores em geral e para os professores de ensino especial em particular, uma estratégia eficaz de resolução de alguns dos actuais problemas das escolas e das salas de aula.
A educação inclusiva pressupõe escolas abertas a todos, onde todos aprendem juntos, quaisquer que sejam as suas dificuldades, porque o acto educativo se centra na diferenciação curricular inclusiva, construída em função dos contextos de pertença dos alunos, à procura de vias escolares diferentes para dar resposta à diversidade cultural, implementando uma praxis que contemple diferentes metodologias que tenham em atenção os ritmos e os estilos de aprendizagem dos alunos (Roldão, 2003 citado por Sanches, 2005).
Fonte: Sanches, I. (2005). Compreender, Agir, Mudar, Incluir. Da investigação-acção à educação Inclusiva. Revista Lusófona de Educação, 5, pp: 127-142