O alerta surgiu no fórum do EDUCARE.PT. Uma professora do Ensino Secundário confessava que tinha um aluno com dislexia, sem qualquer indicação anterior referente a esse problema. O assunto conduziu a um debate acerca dos diagnósticos que são feitos tardiamente e sobre a falta de recursos para estudantes mais velhos e com necessidades educativas especiais. A lei entretanto sofreu alterações e a comunidade educativa não quer fechar os olhos a uma realidade que tem as suas especificidades.
Graça Oliveira, coordenadora de educação especial num agrupamento escolar, adianta que ainda hoje é bastante comum confundirem-se dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas especiais. Não se compreendem as diferenças, torna-se difícil estabelecer fronteiras. Um aluno com necessidades educativas especiais tem de passar por uma avaliação pedagógica e por outras etapas que envolvem o olhar atento de vários técnicos. A responsável lembra, por outro lado, que o decreto-lei da educação especial sofreu mudanças que, sublinha, "vieram a filtrar muito mais os casos" que seguem para esse tipo de ensino. "Reduziu ainda mais os casos elegíveis para a educação especial", concretiza. E exemplifica: "Os casos de dislexia e hiperactividade só são elegíveis para a educação especial quando são mesmo muito graves".
Mesmo assim, não se compreende a chegada de um aluno com dislexia ao Secundário sem o respectivo diagnóstico, depois de ter passado por vários professores e níveis de ensino. "Até porque os casos de dislexia já estão muito divulgados." No entanto, convém lembrar que há vários "graus deste tipo de problema". Há uns mais detectáveis do que outros. Graça Oliveira refere ainda que "há rótulos que, de todo, se pretendem evitar para permitir a inclusão plena no ensino regular".
Para saber mais: Educare.pt
Graça Oliveira, coordenadora de educação especial num agrupamento escolar, adianta que ainda hoje é bastante comum confundirem-se dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas especiais. Não se compreendem as diferenças, torna-se difícil estabelecer fronteiras. Um aluno com necessidades educativas especiais tem de passar por uma avaliação pedagógica e por outras etapas que envolvem o olhar atento de vários técnicos. A responsável lembra, por outro lado, que o decreto-lei da educação especial sofreu mudanças que, sublinha, "vieram a filtrar muito mais os casos" que seguem para esse tipo de ensino. "Reduziu ainda mais os casos elegíveis para a educação especial", concretiza. E exemplifica: "Os casos de dislexia e hiperactividade só são elegíveis para a educação especial quando são mesmo muito graves".
Mesmo assim, não se compreende a chegada de um aluno com dislexia ao Secundário sem o respectivo diagnóstico, depois de ter passado por vários professores e níveis de ensino. "Até porque os casos de dislexia já estão muito divulgados." No entanto, convém lembrar que há vários "graus deste tipo de problema". Há uns mais detectáveis do que outros. Graça Oliveira refere ainda que "há rótulos que, de todo, se pretendem evitar para permitir a inclusão plena no ensino regular".
Para saber mais: Educare.pt