Isso ocorre graças à Mouskie, um sistema em que o mouse tem seu próprio programa, inventado pelo suíço Philippe Racine, que facilita a apredizagem do alfabeto braile.
A criação do Mouskie é inicialmente uma história de amizade entre Jean-Marc Meyrat, presidente da seção romanda da Federação Suíça dos Cegos (FSA, na sigla em francês), e Philippe Racine, decorador-criador que trabalha há 15 anos com a Escola de Engenheiros do Valais (sudoeste da Suíça).
"Com Jean-Marc, falamos de todas as novidades que saem para os cegos, das máquinas de café aos relógios e fogões, do ponto de vista prático ou dos manuais", conta Philippe Racine. Ele também me considera como consultor em estética. É importante. Não porque é feito para os cegos que um objeto deve ser feio."
Ao longo das discussões, os dois homens falavam sempre da questão do braile. Jean-Marc Meyrat notava que era cada vez mais difícil motivar as pessoas a aprender o alfabeto, por ser mais fácil "ler" um texto através de uma síntese vocal no computador.
"No começo da informática para cegos, pensávamos que ela iria substituir o braile", explica Philippe Racine. "Mas a síntese vocal não permite aprender a ler nem a escrever. Para isso, a única solução é o braile."
A criação do Mouskie é inicialmente uma história de amizade entre Jean-Marc Meyrat, presidente da seção romanda da Federação Suíça dos Cegos (FSA, na sigla em francês), e Philippe Racine, decorador-criador que trabalha há 15 anos com a Escola de Engenheiros do Valais (sudoeste da Suíça).
"Com Jean-Marc, falamos de todas as novidades que saem para os cegos, das máquinas de café aos relógios e fogões, do ponto de vista prático ou dos manuais", conta Philippe Racine. Ele também me considera como consultor em estética. É importante. Não porque é feito para os cegos que um objeto deve ser feio."
Ao longo das discussões, os dois homens falavam sempre da questão do braile. Jean-Marc Meyrat notava que era cada vez mais difícil motivar as pessoas a aprender o alfabeto, por ser mais fácil "ler" um texto através de uma síntese vocal no computador.
"No começo da informática para cegos, pensávamos que ela iria substituir o braile", explica Philippe Racine. "Mas a síntese vocal não permite aprender a ler nem a escrever. Para isso, a única solução é o braile."